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MINERAÇÃO SUSTENTÁVEL

Sistema OCB reconhece a Coogavepe como modelo de sucesso para cooperativas minerais no Brasil em documento sobre políticas públicas

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Nesta quinta-feira, em Brasília, a Coogavepe representada pelo presidente Gilson Camboim, participou de um momento significativo para o cooperativismo mineral. Tânia Zanella, superintendente da OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), entregou aos deputados Zé Silva, presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), e Arnaldo Jardim diretor da FPMin na região Sudeste e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), um documento importante, chamado “Carta de Peixoto de Azevedo”, que destaca a necessidade de políticas públicas eficazes para as cooperativas minerais, tendo como referência o modelo de gestão da  Coogavepe.

 

A carta da OCB ressalta pontos cruciais, como a formalização dos garimpeiros, o combate à lavra ilegal, e a necessidade de políticas públicas para organizar a pequena mineração no Brasil.

 

A visita técnica à Coogavepe em outubro deste ano no Mato Grosso, foi um momento revelador para o deputado Zé Silva. Ele testemunhou o comprometimento da cooperativa com práticas de garimpo legal e sustentável, ressaltando o papel do cooperativismo na transformação socioambiental.

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Zé Silva, aproveitou a presença da Diretora do Departamento de Desenvolvimento Sustentável na Mineração do Ministério de Minas e Energia (MME), Ana Paula Lima Vieira, e solicitou reunião com o ministério para elaboração de um plano de trabalho em 2024 sobre as pautas das cooperativas minerais.

 

Gilson Camboim, presidente da Coogavepe, enfatizou o impacto positivo da cooperativa, que é a maior do país em seu segmento, com cerca de 7 mil cooperados. Ele destacou a contribuição não só econômica, mas também social e ambiental do cooperativismo mineral.

 

Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da ANM, lembrou a posição da Constituição Federal sobre o cooperativismo e anunciou um acordo promissor com a Casa da Moeda do Brasil para a rastreabilidade do ouro.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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