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Ouro fecha estável com dólar em alta após decisão do BCE

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O ouro fechou praticamente estável nesta quinta-feira (14), depois de passar grande parte do pregão em queda firme. O metal precioso foi prejudicado pela valorização do dólar, impulsionado pela queda do euro, uma vez que a alta de juros do Banco Central Europeu (BCE) foi assimilada como “dovish” (favorável ao afrouxamento monetário) pelo mercado, já que houve sinalização de que será a última. Dados dos EUA, que reforçaram a resiliência da economia americana, também contribuíram para o movimento.

O ouro com entrega prevista para dezembro e negociado na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,01%, a US$ 1.932,8. Já o índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis pares globais, subia 0,59%, a 105,380 pontos.

“Os preços do ouro estão mais baixos, uma vez que a força do dólar resultou de uma decisão do BCE, que, provavelmente, resultou na sua última subida de taxas. Além disso, uma rodada de dados dos EUA manteve em cima da mesa os riscos de mais um aumento dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Os dados ainda apoiam um forte consumo nos EUA, uma vez que os pedidos de seguro-desemprego permanecem baixos e o consumidor continua a gastar”, diz Edward Moya, da Oanda.

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O BCE elevou a sua taxa de juros de referência em 25 pontos-base para sua máxima histórica, a 4% ao ano. No entanto, a instituição sinalizou que pode ter aumentado as taxas o suficiente para devolver a inflação à meta de 2%, embora não tenha descartado novos aumentos.

“É difícil ser demasiado otimista em relação ao ouro neste momento, já que o novo aumento da inflação pode forçar o Fed a subir as taxas de juro talvez mais uma vez antes do fim do ano”, afirma Fawad Razaqzada, analista de mercado do City Index e FOREX. com.

Nos EUA, os pedidos de seguro-desemprego nos EUA subiram para 220 mil, na semana encerrada na última sexta (8). O resultado de hoje veio abaixo do esperado pelos analistas consultados pelo “Wall Street Journal”, de 225 mil.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA registrou alta de 0,7% em agosto em relação a julho — acima do avanço de 0,4% previsto por analistas consultados pelo “Wall Street Journal”. O núcleo do PPI — que exclui os itens de energia, alimentos e comércio — avançou 0,3% na mesma comparação, acima do consenso de alta de 0,2%.

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Por fim, vendas de varejo dos EUA registraram alta de 0,6% no mês de agosto ante julho, acima do consenso projetado por analistas consultados pelo “Wall Street Journal”, que previam leve alta de 0,1%.

 

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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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