CUIABÁ
Search
Close this search box.

NESTA QUARTA-FEIRA

Empresa mato-grossense participa de mesa redonda sobre rastreabilidade promovido pela Câmara Federal

Publicado em

O mato-grossense Edinilson Bonato Pereira, CEO da MineralNet, primeira empresa do Estado a desenvolver um aplicativo capaz de rastrear toda a cadeia produtiva do ouro, participará, nesta quarta-feira (16), dos debates da Comissão de Legislação Participativa da Câmara Federal promovido  em parceria com a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, onde a rastreabilidade do comércio aurífero no Brasil estará em pauta.

A mesa redonda, composta por oito entidades de diferentes estados brasileiros, terá como mediador o deputado Zé Silva (SD/MG), presidente da Comissão de Legislação Participativa e da  Frente Parlamentar da Mineração Sustentável.

Diante das irregularidades encontradas nas explorações ilegais de minérios, certificar toda a cadeia produtiva do ouro tornou-se algo essencial, já que esse processo é capaz de identificar,  entre outras coisas, a  mineração em áreas ilegais e a  falta de documentação das lavras. “A rastreabilidade acompanha o mineral desde a sua extração até a comercialização e beneficiamento”, afirmou o CEO.

“A rastreabilidade nada mais é do que a garantia da licitude da cadeia. Isso é do interesse do garimpeiro que trabalha corretamente e também das empresas de joias e tecnologia que adquirem esse minério. Além, é claro, de torná-los mais atraentes para o mercado internacional, onde alguns países chegam a pagar bonificação para o ouro verde, com certificação de origem”, explicou Edinilson.

Leia Também:  Energias renováveis na mineração já são realidade e contribuem no crescimento do setor

Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais e do Ministério Público Federal evidencia a cadeia de mineração ilegal no país e aponta que, em apenas dois anos, foram vendidas pelo menos 48,9 toneladas de ouro com evidências de ilegalidade, o que corresponde a 28% de toda a produção.

O debate, cujo tema será Rastreabilidade do comércio de ouro, ocorre  às 16h desta quarta-feira (16), no Anexo II, Plenário 03, da Câmara Federal. A mesa redonda será transmitida ao vivo pelo YouTube e pelo portal da Câmara dos Deputados.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Mineração se movimenta na COP e quer protagonismo na transição energética

Published

on

O setor mineral, de olho nas oportunidades que surgem na era da transição energética, enviou um time de peso para a COP30. O objetivo é reforçar a articulação com o governo, com representantes do setor ambiental e marcar território como protagonista na economia verde.

O diagnóstico é direto: não existe transição energética sem mineração.

Minerais, dos mais tradicionais — como ferro e ouro —, aos mais modernos, a exemplo de lítio, nióbio e terras raras, são insumos essenciais para a produção de tecnologias limpas, como baterias, turbinas eólicas e painéis solares.

Dados da IEA (Agência Internacional de Energia) apontam que a demanda por cobalto e elementos de terras raras deve crescer entre 50% e 60% até 2040, impulsionada pela transição energética.

Outro foco das empresas, que recentemente têm feito gestos de aproximação aos ambientalistas, é mostrar “a nova cara” da mineração, historicamente lembrada por seus impactos ambientais e por tragédias recentes.

Executivos afirmam que os avanços tecnológicos, a legislação mais rigorosa e os compromissos internacionais têm alinhado o setor às pautas sustentáveis.

Leia Também:  Presidente do Instituto Somos do Minério presidirá debate sobre mineração sustentável

Apesar de ainda ser uma atividade poluente, argumentam que é insubstituível, assim como o petróleo.

Durante as duas semanas de evento, a estratégia é apresentar exemplos práticos de inovação, como o reaproveitamento de água em processos produtivos, e se aproximar de organizações ambientais, tradicionalmente críticas à atividade mineral.

Representantes de peso do setor, como o presidente da Vale, estarão no evento. A agenda comercial também é prioritária: estão previstos encontros de mineradoras com bancos tradicionais e de desenvolvimento, que têm lançado cada vez mais linhas de crédito voltadas ao setor.

Além disso, representantes do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) devem se reunir com autoridades dos governos do Canadá e da Austrália, países que vêm intensificando investimentos no setor mineral brasileiro.

Autoridades e executivos enxergam a COP como uma oportunidade de posicionar o Brasil como ambiente favorável a novos investimentos, especialmente de potências europeias e norte-americanas, em um momento em que o mundo busca garantir acesso seguro a minerais críticos.

Um dos argumentos que será levado à mesa pelas autoridades brasileiras, especialmente em conversas com países ocidentais, é a dominância da China nesse setor.

Leia Também:  Serviço Geológico do Brasil apresenta Mapa de Prospectividade para Cobre, Chumbo e Zinco no Mato Grosso

Reduzir o protagonismo de Pequim tem sido uma das prioridades da nova gestão de Donald Trump.

No final de outubro, o encarregado de Negócios dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, se reuniu com representantes da australiana St George Mining, gigante do setor de mineração, dona do Projeto Araxá, em Minas Gerais, que concentra uma das maiores reservas de terras raras da América do Sul.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA