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Greve da ANM suspende repasse dos royalties da mineração

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A suspensão dos repasses dos royalties da mineração a 2.158 municípios é uma das consequências da greve geral dos funcionários da Agência Nacional de Mineração (ANM) decretada nesta terça-feira (8). É a sexta paralisação em três meses, mas desta vez com mais dureza, porque não tem prazo para acabar, ao contrário das anteriores.

A ANM gerencia a arrecadação da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), recolhida pelas mineradoras aos estados e municípios pela extração de minérios. Só no ano passado a CFEM arrecadou R$ 7,2 bilhões. Com a greve, os repasses da CFEM também param.

Prima pobre das 11 agências reguladoras do país, a ANM reivindica ao governo cobrir uma defasagem salarial que diz ser de 46%, em média, em relação às demais agências. O governo propôs um alinhamento salarial escalonado, até 2026, no último ano do mandato do atual governo. Os funcionários não aceitam parcelamento tão longo.

Alegam haver recursos orçamentários para o alinhamento de uma só vez e por isso decretaram a greve a partir de hoje. Está marcada reunião de negociação com o Ministério da Gestão no fim da tarde.
“O governo já admitiu que há recursos financeiros, mas insiste na proposta de parcelamento, que não vai resolver o caos institucional da agência”, declarou ao blog o diretor da Associação dos Servidores da ANM, Ricardo Peçanha.

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A ANM foi criada em 2017, em substituição ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Recebeu 17 funções a mais do que o extinto DNPM, mas seu quadro de pessoal, em vez de aumentar, diminuiu de lá para cá. A Associação dos Servidores diz haver uma defasagem de pessoal de 70% – ou seja, dos 2.121 cargos disponíveis na Agência, apenas 664 estão ocupados, informa a entidade.

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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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