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Saiba quanto vale a pepita de ouro encontrada por aluno em mina desativada em Minas Gerais

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pepita de ouro encontrada por um aluno durante uma excursão escolar a uma mina desativada vale pelo menos R$ 150. O valor da pepita foi estimado pela Mina de Ouro Tancredo Neves – onde foi encontrada – e por um ourives.

O fragmento está encrostado em uma base de quartzo e cada grama pode ser avaliada em até 20% a mais que o ouro “comercial”.

Segundo o responsável da Mina de Ouro, Sebastião Carlos Andrade, o valor estimado seria de R$ 360 para cada 1 grama do ouro. A pepita tem aproximadamente 0,5 grama, portanto, valeria na faixa de pelo menos R$ 180.

Sebastião explica que se for para comprar um ouro bruto, a pepita vale mais. Neste caso, a peça serve mesmo para uma coleção, acervo ou até mesmo patrimônio.

Já para aproveitar o metal em outros usos como a fabricação de joias, é preciso levar o fragmento para uma análise em uma joalheria ou especialista em ouro – o ourives.

Tony Castro, ourives há 23 anos em Poços de Caldas, comenta que para o mercado das joias a pepita acaba valendo 20% menos.

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“A pepita quando chega para gente acaba perdendo um pouco do valor, porque precisa limpar o ouro. Ele vem muito sujo, com areia, muita impureza. Por isso perde um pouco do material mesmo, e consequentemente, o valor”, explicou o ourives ao g1.

Conforme Tony Castro, após fundir outros elementos para fazer a liga de ouro, o produto passa a ser menos puro, como ouro de 18 quilates, por exemplo. Neste caso, passa a valer a cotação comum do metal que, nesta segunda (11), fica na margem de R$ 300. Este ouro, portanto, seria avaliado em cerca de R$ 150.

Principais detalhes sobre a pepita encontrada

 

🗓️ Quando ela foi encontrada? A pepita de ouro foi localizada na sexta-feira, 7 de julho, por um aluno que fazia uma visita cultural na cidades históricas de São João Del Rei e Tiradentes, em Minas Gerais.

👤 Quem encontrou? Álvaro Henrique Dias Freire, de 12 anos, de Carmo do Rio Claro (MG). O estudante contou ao g1 que viu um negócio brilhando e pensou que era uma sujeira. Mas, na verdade, era uma pepita de ouro.

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⚖️ Quanto pesa a pepita? Ela pesa cerca de 0,5 grama. A pesagem foi feita pelo responsável da Mina de Ouro Tancredo Neves, onde a peça foi localizada.

✅ Como a pepita é avaliada? A pepita é geralmente avaliada conforme a cotação do ouro e peso do fragmento. Ela é um pedaço de ouro puro e nativo, também conhecido como 24 quilates.

💰 Qual é o valor estimado da peça encontrada? Ela pode ser avaliada em aproximadamente R$ 150 até R$ 180.

Patrimônio com finalidade pedagógica

O professor Junio César Oliveira Martins informou que a pepita será tratada como “um bem do patrimônio para finalidade didática pedagógica”. Por isso, ainda será definida se o ouro ficará na escola ou em museu.

“É preciso frisar que por ser um bem encontrado em mina turística, não deve ser comercializado”, explicou o professor.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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