CUIABÁ
Search
Close this search box.

24 DE MAIO

Dia Nacional do Calcário: pesquisador destaca importância das altas dosagens

Publicado em

As altas dosagens de calcário agrícola ajudam na produtividade no campo e na lucratividade do negócio. O alerta foi feito pelo pesquisador José Antônio Quaggio, que participou do podcast “Papo de Calcário”, que marca o Dia Nacional do Calcário Agrícola. A data é festejada em 24 de maio.

Com 45 anos de atuação na pesquisa, Quaggio é considerado um dos principais estudiosos sobre a fertilidade do solo. Seu trabalho foi desenvolvido no Instituto Agronômico (IAC), de Campinas (SP).

Durante o podcast, o pesquisador disse que o agricultor ampliará a produtividade se aplicar 3 toneladas de calcário para cada tonelada de fertilizante. “Usar calcário gera produtividade, e produtividade é dinheiro no bolso do agricultor”, afirmou Quaggio.
Em 2022, o consumo de calcário no Brasil aumentou 4,2%. O agronegócio nacional aplicou 56,8 milhões de toneladas do corretivo, ante 54,5 milhões em 2021.

Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal). Para João Bellato Júnior, presidente da Abracal, o consumo deveria estar entre 70 e 80 milhões de toneladas anuais. A revisão das dosagens decorre de situações como as mudanças climáticas e o uso intensivo do sistema de Plantio Direto nas últimas décadas.

Leia Também:  Ouro pode ser escolha segura para 2024

Os solos brasileiros são ácidos por natureza, diz Quaggio. Daí a busca da fertilidade envolve a aplicação de calcário antes de outros produtos, como adubo e gesso. O calcário ajuda no enraizamento, um dos principais atributos para boas produtividades, segundo Quaggio.
Quaggio participou do “Papo de Calcário” ao lado de Bellato e do diretor da Abracal, Euclides Francisco Jutkoski.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

Published

on

RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

Leia Também:  Autoridades políticas prestigiam a abertura da 1ª Expominério

“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

Leia Também:  Compra de ouro pelos Bancos Centrais bate recorde no primeiro semestre

O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA