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HONRARIA

Dilmar concede título de Capital Mato-grossense do Ouro à Peixoto de Azevedo

Deputado explicou que a honraria se dá pela atividade garimpeira e a contribuição para o desenvolvimento, mostrando a força do empreendedorismo gerando oportunidades

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O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) presenteou o município de Peixoto de Azevedo, através do Projeto de Lei Nº 660/ 2023, com o Título Honorário de “Capital mato-grossense do Ouro de Origem Garimpeira”, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, e defendeu que a  cidade está em franco  desenvolvimento e obtém o primeiro lugar no ranking de produção de ouro no estado.

Dilmar salientou que Peixoto de Azevedo retira, aproximadamente, uma tonelada de ouro por semestre. “Peixoto está localizado ao norte do estado e tem uma população de aproximadamente 35 mil habitantes, atrai uma grande quantidade de garimpeiros em busca do tão cobiçado ouro. O garimpo é uma atividade econômica importante em todo o estado de Mato Grosso, mas em Peixoto de Azevedo o setor tem uma importância ainda maior. A cidade se tornou um centro de atração para garimpeiros de todo o país, que vêm em busca de prosperidade no garimpo do ouro”, disse Dilmar.

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Dal Bosco comentou que o movimento da classe garimpeira dentro do município é intenso e que muitos chegam à cidade em busca de trabalho e acabam se estabelecendo na região, aumentando a demanda por serviços e produtos. “Com isso, o comércio local tem visto uma grande valorização dos seus gastos, impulsionando a economia da cidade, o ouro tem sido fundamental para o desenvolvimento da região, gerando empregos e renda para a população local. O setor também atraiu investimentos para a cidade, fortalecendo a economia e gerando oportunidades para pequenos e médios empreendedores”, comentou Dilmar.

Para o parlamentar, o ouro tem dado grande destaque na produção de joias e outros produtos vindos do minério que é garimpado na região. A atividade atrai turistas interessados em conhecer a produção local e adquirir peças exclusivas, gerando ainda mais oportunidades de negócios para a cidade.

“Eu sempre serei parceiro do garimpeiro, através do meu amigo, ex-Vereador Paulistinha, que sempre me apresenta as demandas, estamos buscando ainda mais políticas públicas para o setor, sem deixar de parabenizar a Cooperativa COOGAVEPE, que hoje conta com mais de 4.100 cooperados e tornou-se uma referência nacional em termos de organização, legalização, tecnificação da mineração e principalmente, consciência ambiental”, finalizou Dilmar.

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Segundo dados da Metamat, Mato Grosso produz cerca de 16 toneladas de ouro por ano, e o município de Peixoto de Azevedo, é um dos grandes responsáveis por esta produção, respondendo por 95% do recolhimento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF-ouro) junto a Receita Federal, conforme apontou a Agencia Nacional de Mineração.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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