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INVESTIMENTO

Nexa finaliza reestruturação do aeroporto de Aripuanã

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Como parte do investimento voluntário para o desenvolvimento de Aripuanã, a Nexa finalizou as obras de melhorias na infraestrutura do Aeroporto Municipal Amauri Furquim. O investimento foi de, aproximadamente, R$ 13,5 milhões em sinalização e adequações na pista, além da construção do terminal de embarque e desembarque de passageiros e cargas. A ampliação do espaço é resultado de um convênio entre a Nexa e a Prefeitura de Aripuanã.

As obras foram iniciadas em janeiro de 2021, seguindo todas as normativas aeroportuárias, principalmente as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A finalização do empreendimento aconteceu no início de março, com a entrega da infraestrutura para o Executivo Municipal, responsável pela administração do espaço.

Atualmente, o Aeroporto de Aripuanã conta com voos regionais de uma companhia aérea comercial que atende o trecho entre a cidade e a capital de Mato Grosso, Cuiabá, permitindo conexões para outros destinos nacionais e internacionais. O município conta também com o serviço de uma empresa de táxi aéreo e voos particulares.

O consultor de Relações Institucionais da Nexa, Sérgio Oliveira, explica que o novo espaço oferece estrutura de embarque e desembarque, além de sanitários e áreas comerciais. “A população de Aripuanã passa a contar com uma estrutura adequada, com maior conforto e segurança. Este é mais um investimento que nasceu do diálogo com o poder público local e reforça a posição da Nexa como um agente colaborativo ao desenvolvimento da cidade”, ressalta.

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A prefeita de Aripuanã, Seluir Peixer, destacou a importância da reestruturação do Aeroporto para conectar o município à capital e aos grandes centros econômicos do país e do mundo. “A reforma e a ampliação são essenciais para o desenvolvimento de nossa cidade. A obra nos proporciona inúmeros benefícios, como, por exemplo, nos casos da área da saúde, já que em algumas ocasiões precisamos sair com certa urgência do município. Além disso, outras empresas vão se interessar em operar em Aripuanã, resultando em passagens mais acessíveis para toda comunidade”, comemora.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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