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Governo de MT debate soluções sustentáveis para famílias que vivem em zona de garimpo

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O Governo de Mato Grosso participa, entre os dias 22 e 24 de março, do 1º Encontro Garimpo Sustentável (EGASUS), realizado no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, com o objetivo de debater soluções sustentáveis para as famílias em situação de vulnerabilidade que vivem nas zonas de garimpo.

O evento vai reunir especialistas, representantes do Estado, do garimpo e do terceiro setor. A programação envolve painéis temáticos e sessões magnas, que permitem o compartilhamento de experiências e a troca de conhecimentos.

Entre os palestrantes estão a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, o superintendente de Ordenamento Mineral e Disponibilidade de Áreas da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho, o presidente da Federação das Cooperativas de EGASUSdo Estado (Fecomin), Gilson Camboin, o presidente da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo) e coordenador do curso de Engenharia de Minas da UFMT, Caiubi Kuhn, e o doutor em Geociências e geólogo da Companhia Mato-grossense de Mineração, Antonio João Paes de Barros.

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O evento também conta com a participação do professor e filósofo Leandro Karnal.

Garimpo Sustentável

O 1º Encontro Garimpo Sustentável é realizado pelo projeto Garimpo Sustentável, que é desenvolvido por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedec), Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) e da Central das Pequenas Organizações do Estado de Mato Grosso (Cordemato).

Desde dezembro de 2021 o projeto acompanha as famílias que moram nas zonas garimpeiras no Estado, buscando soluções responsáveis, social e economicamente sustentáveis para as pessoas e a atividade.

A principal meta do projeto é a regularização das atividades da pequena e média mineração, e de cooperativas do setor mineral, e consequentemente a melhora na qualidade de vida das pessoas que vivem nessas regiõe

O Garimpo Sustentável também tem o apoio das  Cooperativas de Garimpeiros, Comunidades Garimpeiras Tradicionais e a Câmara de Vereadores e Prefeituras dos municípios de Guiratinga, Tesouro, Poxoréu, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Alta Floresta, Nossa Senhora do Livramento, Alto Paraguai, Nova Bandeirantes e Juína.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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