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CRISE HUMANITÁRIA

PF diz que vai investigar quem financia garimpo ilegal na Terra Yanomami

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A Polícia Federal informou nesta quarta-feira (8) que vai retirar todos os garimpeiros ilegais que exploram minérios dentro da Terra Indígena Yanomami. A operação contra os invasores foi deflagrada nessa terça-feira (7), numa força-tarefa do governo federal. Até agora, foram destruídos um avião, um helicóptero e equipamentos de apoio à atividade ilegal.

A estimativa é que ao menos 20 mil garimpeiros estavam na Terra Indígena Yanomami. A ação ilegal deles causou uma crise humanitária sem precedentes no território.

São pouco mais de 30 mil Yanomami na área que deveria, por lei, ser preservada. No entanto, o território tem sofrido com o avanço do garimpo ilegal, que só em 2022 cresceu 54%.

A ofensiva contra os garimpeiros ilegais, responsáveis pela crise humanitária dentro do território Yanomami, iniciou com o fechamento do espaço aéreo pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Sem saída, os garimpeiros começaram a fugir do território a pé pela floresta e por barcos nos rios. Agora, fiscais atuam diretamente dentro da região e têm rendido os invasores até nos rios.

“Dentro de todas essas fases da operação nós teremos a retirada de todos os garimpeiros por completo. Com vistas a fazer cessar toda essa atividade criminosa que vem acontecendo. Obviamente que as pessoas serão punidas na medida da sua culpabilidade”, disse o delegado Humberto Freire, que comanda a Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente na PF.

“As pessoas que financiam, as pessoas que fazem lavagem daquele lucro auferido criminosamente com a retirada desse minério, têm uma responsabilidade muito maior, e isso está sendo investigado dentro dos inquéritos que foram instaurados pela Polícia Federal”, reforçou o delegado.

Operação

A promessa da PF de retirar todos os invasores foi feira em coletiva à imprensa na tarde desta quarta, com a presença dos ministros da Defesa, José Mucio Monteiro, Direitos Humanos, Silvio Almeida, e Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

A comitiva federal está em Roraima, onde acompanha as ações humanitárias e de retiradas dos invasores.

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“É uma gestão de Justiça [punir os invasores], e nós temos a preocupação de não prejudicar inocentes”, disse Mucio sobre a operação em curso.

O ministro da Defesa afirmou ainda que está satisfeito com o que o governo federal tem feito diante à crise humanitária Yanomami.

A ação mais efetiva para expulsão dos garimpeiros iniciou na terça-feira (7), com atuação de fiscais do Ibama, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Força Nacional.

Até agora, agentes destruíram um helicóptero, um avião, equipamentos, e apreendeu a estrutura logística dos invasores. Além disso, foi bloqueado o acesso aos acampamentos na área tomada pelo garimpo.

Para impedir o fluxo de suprimentos para os garimpos, fiscais instalaram uma base de controle no rio Uraricoera, a via fluvial mais usada pelos invasores para acessar o território.

O delegado da PF Humberto Freire disse que a intenção é identificar todas as pessoas que forem abordadas na operação, assim como ocorreu nos ataques terroristas de 8 de janeiro.

“Todos aqueles que forem encontrados em atividade criminosa dentro da área indígena nós podemos identificar e fazer o indiciamento posterior, ou autuá-las em flagrante no momento da abordagem. Isso vai depender de uma análise para também não prejudicar a operação”, disse.

“Isso é uma decisão que nós tomamos, assim como fizemos no próprio dia 8, daqueles atos terroristas que praticaram. Nós decidimos com uma parte das pessoas que foram detidas apenas identificar e indiciar posteriormente. Outras foram atuadas em flagrante e permanecem presas”, exemplificou o delegado.

A ação mais efetiva para expulsão dos garimpeiros iniciou na terça-feira (7), com atuação de fiscais do Ibama, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Força Nacional.

Até agora, agentes destruíram um helicóptero, um avião, equipamentos, e apreendeu a estrutura logística dos invasores. Além disso, foi bloqueado o acesso aos acampamentos na área tomada pelo garimpo.

Para impedir o fluxo de suprimentos para os garimpos, fiscais instalaram uma base de controle no rio Uraricoera, a via fluvial mais usada pelos invasores para acessar o território.

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O delegado da PF Humberto Freire disse que a intenção é identificar todas as pessoas que forem abordadas na operação, assim como ocorreu nos ataques terroristas de 8 de janeiro.

“Todos aqueles que forem encontrados em atividade criminosa dentro da área indígena nós podemos identificar e fazer o indiciamento posterior, ou autuá-las em flagrante no momento da abordagem. Isso vai depender de uma análise para também não prejudicar a operação”, disse.

“Isso é uma decisão que nós tomamos, assim como fizemos no próprio dia 8, daqueles atos terroristas que praticaram. Nós decidimos com uma parte das pessoas que foram detidas apenas identificar e indiciar posteriormente. Outras foram atuadas em flagrante e permanecem presas”, exemplificou o delegado.

A ação mais efetiva para expulsão dos garimpeiros iniciou na terça-feira (7), com atuação de fiscais do Ibama, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Força Nacional.

Até agora, agentes destruíram um helicóptero, um avião, equipamentos, e apreendeu a estrutura logística dos invasores. Além disso, foi bloqueado o acesso aos acampamentos na área tomada pelo garimpo.

Para impedir o fluxo de suprimentos para os garimpos, fiscais instalaram uma base de controle no rio Uraricoera, a via fluvial mais usada pelos invasores para acessar o território.

O delegado da PF Humberto Freire disse que a intenção é identificar todas as pessoas que forem abordadas na operação, assim como ocorreu nos ataques terroristas de 8 de janeiro.

“Todos aqueles que forem encontrados em atividade criminosa dentro da área indígena nós podemos identificar e fazer o indiciamento posterior, ou autuá-las em flagrante no momento da abordagem. Isso vai depender de uma análise para também não prejudicar a operação”, disse.

“Isso é uma decisão que nós tomamos, assim como fizemos no próprio dia 8, daqueles atos terroristas que praticaram. Nós decidimos com uma parte das pessoas que foram detidas apenas identificar e indiciar posteriormente. Outras foram atuadas em flagrante e permanecem presas”, exemplificou o delegado.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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